A origem do carnaval
A celebração provavelmente tem sua origem em festas pagãs, como os realizados em honra de Baco, o deus do vinho, e as saturnais romanas e as Lupercalia, ou aqueles que tiveram lugar em homenagem ao touro Ápis, no Egito.
Segundo alguns historiadores, as origens das festividades do carnaval remontam à antiga Suméria e Egito mais de 5.000 anos atrás, com celebrações similares no Império Romano, onde o costume se espalhou por toda a Europa, sendo trazido para a América pelos navegantes espanhóis e portugueses que nos colonizaram a partir do século XV.
O carnaval remonta as festas pagãs Celtas, a festividade contemporânea conhecida como o Carnaval pode ter tido sua origem na necessidade de comer todas as carnes e produtos animais como ovos e manteiga antes de iniciar o período da Quaresma. Segundo a tradição católica durante a Quaresma não deve comer carne, mas somente peixes e legumes.
No entanto, as verdadeiras origens do Carnaval são ainda desconhecidas. Não há como verificar onde e quando nasceu o carnaval. Estudos estimam que o primeiro culto que mais tarde seria conhecido como o Carnaval foi feitas anos antes de Cristo, quando os agricultores se reuniram no verão, com os rostos mascarados e corpos pintados inteiramente em torno de uma fogueira para celebrar a fertilidade e produtividade do solo, bem como afastar os maus espíritos da colheita.
A primeira concentração carnavalesca está localizada no Egito. A festa era nada mais do que dança, canto, e os participantes usavam máscaras e fantasias como um símbolo de ausência de classes sociais.
Seguindo a tradição chegou à Grécia. No século VI a.C., era costume de andar de barco com rodas (navalis carrus) onde as pessoas dançavam todos os tipos de dança.
Em Roma, foi dedicado à deusa egípcia Ísis, espalhando o culto dos celtas e os alemães.
As cerimônias foram um ponto comum. Foram associados com os fenômenos espirituais, astronomia e ciclos naturais, e manifestados através de expressões tais como a dança, música, sátira, máscaras, e desordem. Em uma sociedade com muitas diferenças sociais, as partes apresentaram-se para a necessidade de liberdade para todos.
Ricos e pobres se misturam durante o carnaval não reconhecido. Em seguida, vem o carnaval de Veneza, e de lá todos. E ele gradualmente moldar suas características, dependendo dos costumes de cada país. Mas, geralmente, o carnaval é definido através de máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles, bailes, etc.
A data do carnaval varia de ano para ano. Muitas pessoas perguntam como você calcular a data do Carnaval?
A data da Páscoa começa (Domingo de Ramos) é calculada pelo mês lunar (28 dias) e domingo para a primeira lua cheia depois do equinócio da primavera (21 de março). Em outras palavras, a Páscoa só pode começar o mais tardar em 22 de Março e até 18 de abril. Portanto varia de ano para ano.
Assim o costume foi levado para calcular as datas do Carnaval, só em contagem decrescente, 40 dias entre o Domingo de Ramos. Esse dia será quarta-feira, e é o dia que começa a Quaresma.
A data do carnaval varia de ano para ano. E, o calendário é marcado pela Igreja Católica; que é calculada pela data do Domingo de Páscoa.
Ao principio a igreja, foi contra o Carnaval. O considerava muito leniente com as emoções, prazeres e desejos das pessoas. Para a igreja, o carnaval representava a desordem, o proibido. Ainda assim, o carnaval continuava, e a igreja, sentindo que era impossível impedi-lo, acabou adotando oficialmente a festa em, 590 d. C., e começando a programar seu calendário.
A primeira quarta-feira após o carnaval chamou “quarta de cinzas”, da inicio á quaresma, período em que se devem abster-se de todos os tipos de prazeres, como a carne, os ovos, o sexo, diversão em geral.
Por causa disso, o carnaval é calculado em relação à Páscoa. Entre quarta feira de cinzas e o domingo de Páscoa tem que passar cerca de 40 dias.
Além disso, esta celebração também é coincide com o feriado da Páscoa judaica. Realizada na primeira lua (lua cheia), na primavera ou 14 dias depois da lua nova.
A Lua leva mais de 27 dias para se trasladar ao nosso redor, mas, entretanto, o Sol também muda a sua posição no céu a cada ano percorre todo o céu. Então, a Lua necessita de 2 dias a mais para chegar ao sol e isso acontece em 29 dias, 12 horas e 44 minutos e uma fração, para ir de uma lua nova até a próxima.
Assim, a maioria dos meses judaicos se alterna entre 29 e 30 dias, o primeiro Adar, 30 dias, o segundo Adar, 29, a Nissan, em 30, Iyar, 29, Sivan, 30 e assim por diante, e exceto Cheshvan e Kislev, no outono, dado que correspondem a 44 minutos e também outros ajustes.
Um importante ajuste desse tipo é aplicado no dia do Ano Novo, conhecido como Rosh Hashaná (“início do ano”), você nunca deve cair em um domingo, quarta ou sexta-feira.
Isto é feito para evitar que, mais tarde, o Yom Kippur (“Dia do Perdão”), que é 10 dias mais tarde, para não cair junto do sabbath, porque dois dias de folga poderia dificultar a celebração adequada de ambos, e também para evitar que o sabbath coincidir com outro feriado que existe nesse mês. De modo que, curiosamente por causa desses ajustes, o Rosh Hashaná, muitas vezes não cai na lua nova.
Como é possível apreciar, para compensar o tempo introduzem um mês a cada 4 anos, para esso determinar que é uma festa “flutuante”.
O Messias foi crucificado no 14dia de Nissan, como Paulo disse que é a nossa páscoa, o cordeiro sacrificado.
A seguinte é uma explicação um pouco mais complicada para alguns pelo uso de termos não muito comum para aqueles que não são judeus, mas também nos ajuda a compreender algumas das datas, mas este carnaval e Páscoa:
No calendário judaico de 2008, por exemplo, (neste dia) é o dia 6 do mês de Adary este ano, é o “primeiro Adar” ou “Adar Aleph,” porque é um ano bissexto. O mês é seguido por “Adar Beth” ou “Ve-Adar” (“e” “Adar”), o segundo Adar, um mês extra adicionado ao longo do tempo.
Evidentemente, devemos ter em mente que o calendário judeu segue a lua: “Rosh Chodesh” (“início do mês”), o primeiro dia do mês cai sempre na Lua Nova, no momento em que a posição do Lua no céu passa pelo Sol. Depois disso, podemos ver uma lua crescente logo após o pôr do sol.
A Maçonaria no Carnaval 2008
MAÇONARIA É HOMENAGEADA COM SAMBA ENREDO
Extraído de páginas da internet
“Folguedos populares”
A figura que ilustra é uma tela a óleo, reproduzindo festejos regionais do artista plástico Chico Laranjeira – Francisco Carlos Laranjeira Coelho, foi capa da revista maçônica “A Trolha” nº 222, de abril/2005, hoje se encontra na ante sala do Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.
O Irmão Chico Laranjeira é membro da Loja Maçônica Arautos do Progresso nº 30 de Recife / PE, e segundo a revista “A Trolha”, “além de artista plástico, é também músico e intérprete de várias canções que abrilhantam as Cerimônias especiais em Loja ou Sessões públicas”.
MANAUS – A escola de samba Reino Unidos da Liberdade leva para a Avenida do Sambódromo, no sábado, 02 de fevereiro, o enredo “Justa e Perfeita, a libertação da Negra Raça no Amazonas”.
“O enredo exalta a luta da Maçonaria pela libertação dos escravos antes mesmo da lei áurea”.
“O Amazonas foi o segundo estado brasileiro a libertar os escravos. Eles foram libertados em 10 de julho de 1884, enquanto a lei áurea só foi assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, daí a importância deste enredo”.
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Reino Unido da Liberdade no sábado, dia 02/02/08, homenageou a maçonaria com o samba enredo para o carnaval de 2008, intitulado “Justa e Perfeita, a libertação da negra raça no amazonas”, tendo como compositores: Mingal, Pierre, Elvis de Paula e Daniel, e como interprete Wilsinho de Cima.
Fantasia da 16ª Ala – Deputados Provinciais
4º setor: Justa e Perfeita – A maçonaria abolicionista no amazonas
4º setor: Justa e Perfeita – A maçonaria abolicionista no amazonas
Fantasia da 17ª Ala – Sociedades Libertadoras
4º setor: Justa e Perfeita – A maçonaria abolicionista no amazonas
Fantasia da 18ª Ala – A Comissão Central Abolicionista
4º setor: Justa e Perfeita – A maçonaria abolicionista no amazonas
4º setor: Justa e Perfeita – A maçonaria abolicionista no amazonas
Fantasia da 19ª Ala – O Orgulho Maçônico
4º setor: Justa e Perfeita – A maçonaria abolicionista no amazonas
4º setor: Justa e Perfeita – A maçonaria abolicionista no amazonas
Fantasia da 20ª Ala – A Notícia – “O Jornal Abolicionista”
4º setor: Justa e Perfeita – A maçonaria abolicionista no amazonas
4º setor: Justa e Perfeita – A maçonaria abolicionista no amazonas
No Amazonas a Maçonaria desempenhou um papel ímpar na luta pela libertação dos negros escravos conquistando, através de sua força e organização, a redenção da Província do Amazonas em 10 de julho de 1884, portanto quatro anos antes da Lei Áurea (13 de maio de 1888) ser assinada pela Princesa Isabel na cidade do Rio de Janeiro.
Foi Theodureto Souto, Mestre Maçom, que como Presidente da Província do Amazonas, durante somente cinco meses (de 11 de março a 12 de julho de 1884) juntamente com as duas Lojas Maçônicas Esperança e Porvir, Nº 1 e Amazonas, Nº: 2, que continuando o movimento abolicionista crescente vindo do Governo de José Paranaguá, incentivou a criação e o fortalecimento das Sociedades Libertadoras bem como das Sociedades Emancipadoras, que resultaram na DECLARAÇÃO DE IGUALDADE ABSOLUTA, em Manaus, a 24 de maio de 1884 e que desaguou nas DECLARAÇÕES DE INEXISTÊNCIA DE ESCRAVOS E DA IGUALDADE DE DIREITOS DOS HABITANTES DO AMAZONAS, menos de dois meses depois.
Assim, ao meio-dia de 10 de julho de 1884, na Praça 28 de setembro (atual Praça Heliodoro Balbi) o Presidente Theodureto Souto declarou: “… em homenagem à civilização e à Pátria, em nome do povo Amazonense, que pela vontade soberana do mesmo povo e em virtude de suas leis, não existirem mais escravos no território desta Província, de norte a sul e de leste a oeste, ficando assim e de hoje para sempre abolida a escravidão e proclamada a Igualdade de Direito de todos os seus habitantes”. E a cidade virou um grande salão de CARNAVAL…
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